Image

Storytelling: descubra a arte de contar histórias


Ganhando relevância com os estudos de Joseph Campbell, a arte de contar histórias, ou storytelling é uma forma poderosa de engajar um público

Contar histórias é uma tradição antiga. O ato existe antes mesmo de ter se tornado uma técnica amplamente difundida, estudada e usada em diversas áreas. Nas antigas tradições orais, as histórias eram usadas para transmitir ideias, educar, divertir e manter um fato, filosofia ou modo de viver perdurando em uma sociedade.

storytelling

Storytelling vem da composição dos termos em inglês story, ‘história’ e telling, ‘contar’. E se desenvolveu ao longo dos anos como uma técnica para contar uma história de forma eficaz e que engaje, tornando ela envolvente e fazendo com que a informação transmitida, visual ou escrita, seja melhor absorvida pelo leitor.

Joseph Campbell

Professor e mitólogo criador da Jornada do Herói

A caverna que você tem medo de entrar guarda o tesouro que você procura.”

No post de hoje, descubra o que é o storytelling, origem e como o uso das narrativas é usada hoje em áreas como marketing, jornalismo, educação e entretenimento, e aprenda a desenvolver melhor formas de contar uma história, seja ela qual for, para torná-la mais interessante.

O que seria o storytelling?

Define-se storytelling como a arte de contar histórias, o que engloba a criação e adaptação delas. Conduzir uma boa história significa construir um ambiente, com personagens, um conflito e a mensagem de fato a ser transmitida em um contexto que se inicia, se desenvolve e se conclui. Lembrando que os personagens em uma boa storytelling não são necessariamente representados por pessoas, podem ser objetos ou mesmo ideias.

Um marco na conceção de criação de histórias se encontra no professor e mitólogo americano Joseph Campbell. Em seu livro “O Herói de Mil Faces” (1949), Joseph descreveu sua teoria do Monomito, também conhecida como A Jornada do Herói, onde observou uma estrutura narrativa eminente nas histórias ao longo das diferentes épocas e culturas.

storytelling

Sua descoberta moldou como alguns escritores de livros, roteiristas e diretores de cinema e até psicólogos e educadores conduziam suas histórias e informações, de forma mais consciente da travessia e destino dos personagens, o que resultou, embora haja controvérsias, em histórias mais consistentes e engajantes e paralelos da jornada da vida humana, com a jornada dos heróis mitológicos.

Como o storytelling é usado?

Como dissemos, uma história estruturada gera mais engajamento, isto é, um envolvimento maior do leitor com a obra (e quando falamos leitor e leitura, queremos dizer em seus mais diversos sentidos, o consumidor da obra). O uso das estratégias do storytelling permite que alguém torne uma informação em um história que irá envolver o público.

A leitura de um conteúdo em uma estrutura muito formal e meramente informativa pode, muitas vezes, ser entediante, além do mais, ela pode ser encontrada em todo lugar da internet. A inserção de uma “personalidade” e encadeamento na estrutura da informação faz com que essa leitura e a absorção dela seja mais fácil, bem como pode entreter no meio do caminho. Fazendo com que a contação da história seja sedutora.

Estruturas de storytelling

Na mesma lógica, informações mais complexas e cheias de ramificações podem ficar mais acessíveis, fazer com que o leitor se conecte a mensagem, se identifique, despertando seu interesse por conteúdos que antes poderia ter uma relação mais apática.

A criação de uma personagem para a estrutura da história, faz exatamente esse papel, de identificação, pois é mais fácil projetar-se em personas, do que em informações brutas (se é que isso é possível). O personagem leva o leitor em seu processo de descoberta do mundo, confrontos e superações.

Afinal de contas, quais os elementos do storytelling?

Falamos até aqui sobre o conceito e a forma de uso do storytelling, e tudo parece meio subjetivo ainda. Porém, ainda que contar histórias de forma atraente envolva criação livre e uma suposta liberdade de condução dos elementos da história, na verdade, conduzir uma boa história exige conhecer os elementos dela e entender como eles se manifestam e se relacionam.

Os principais elementos de um storytelling são a mensagem, personagens, ambiente, conflito e a resolução do conflito. Vamos conhecer eles.

Mensagem

Na mensagem, entendemos os dois lados da moeda no storytelling: a história em si (story), que carrega a mensagem a ser transmitida por meio de uma sequência de eventos com começo meio e fim, e a forma como a mensagem é contada (telling).

Estruturas de storytelling

A mensagem é a ideia principal a ser transmitida, pode ser um valor, conceito, informação ou um conjunto complexo de múltiplas mensagens, como é o caso de alguns romances, a forma de contar ela é dada pelo telling.

É somente por meio de um bom telling que uma história, ainda que fraca, se torna impactante. É a forma de conduzi-la que a torna relevante. Com a união de bons personagens, ambiente, conflito e resolução de conflito que a mensagem é contada de forma eficiente e impregnante.

Personagens

Os personagens são responsáveis por criar um vínculo com o leitor, o protagonista juntamente com o antagonista (que também não precisa ser necessariamente uma pessoa) conduzem a história. Eles percorrem por ela, se transformam e são transformadores pela história. Estas transformações é que caracterizam a mensagem, mais um dos elementos do storytelling.

Por exemplo, no jornalismo, os personagens de uma história contada por um repórter muitas vezes são as próprias pessoas envolvidas no caso, mesmo quando a informação precisa ser dada de maneira formal, existe uma modo de contar a história que faça o público se interessar pelo ocorrido, em alguns casos refazendo os passos da pessoa em questão e montando uma simulação. No marketing, o personagem pode ser um produto que será vendido e assim por diante. Iremos explorar o storytelling nestas áreas mais a frente.

Ambiente

Não há segredos sobre esse elemento, é o local onde a história acontece. Sua importância se dá não só porque os eventos da narrativa precisam acontecer em algum lugar físico, mas porque pode ser importante para algum desdobramento da narrativa.

O ambiente também conta uma história, por exemplo, não faz sentido tentar reforçar uma mensagem de pobreza em um ambiente que transmite o oposto disso, cheio de luxo. Ou um local inóspito, repleto de vida. O ambiente, pode até mesmo ser um lugar abstrato, como a mente.

Conflito

O conflito, ou tensão, é a pedra no pé do personagem, aquilo que torna sua jornada difícil, é o antagonista, um fenômeno da natureza, ou mesmo conflitos de dilemas morais em sua própria persona.

Estruturas de storytelling

Os conflitos costumam ser complexados, causando dificuldades para os personagens superá-los, para que sua vitória ou resolução seja satisfatória para a audiência, pois quanto maior o esforço e determinação para superar os obstáculos, mais gratificante a recompensa será e maior o engajamento do público.

Resolução de conflito

Após vencer o conflito, bons personagens passam por uma transformação, esta transformação deve ser significante, pois assim a audiência ficará mais interessada e sentirá o maior impacto.

A resolução é a conclusão, onde finalmente a mensagem principal é transmitida por completo, concluída. Ela deve ser interessante o suficiente para deixar o público refletindo.

As estruturas de storytelling: alguns exemplos

Dados os elementos, vamos à demonstração de um exemplo prático de como o storytelling é utilizado nas histórias fictícias e posteriormente à outras áreas, para entender melhor o funcionamento dessa arte.

A estrutura de 3 atos

Uma das estruturas de storytelling mais utilizadas é a estruturas de 3 atos, em alguns filmes, como no longa clássico de Steven Spielberg AI: Inteligência Artificial (2001), os 3 atos do filmes são bem perceptíveis, pois eles são distintos, tanto visualmente, quanto em ritmo.

Vamos observar os atos. Atenção, pois haverá spoilers do filme nesse momento.

Técnicas de storytelling
Reprodução Internet.

O primeiro ato do filme foca em David, um robô humanoide, seu cotidiano com a família que o comprou e seu “irmão” de consideração Swinton como antagonista. Aqui, a progressão é mais lenta, a atmosfera é mais silenciosa e o ritmo mais calmo.

No segundo ato de IA, quando David é abandonado pela mãe e fica à deriva em um mundo mais caótico, o filme ganha um novo ritmo e cores neon, é tudo mais acelerado, David é apresentado ao “submundo selvagem e sujo das mechas” e aprende da pior forma a sobreviver e o que acontece com os robôs descartados, somos apresentados a novos personagens como sedutor Gigolo Joe. É quase como se fosse um “novo filme” distante do que vemos no primeiro ato, mas ainda parte integrante da jornada de David.

Como uma criança robô rejeitada pela mãe, na cidade grande, David é seduzido pelo conto da Fada Azul, fazendo relação com o conto do Pinóquio (o menino que queria ser humano), e deseja se tornar humano. Submerso no fundo da água frente à uma estátua antiga da Fada Azul onde outrora fora um parque, David faz seu pedido e fica esperando em frente à ela séculos afim, nos levando para o terceiro ato.

O terceiro ato nos apresenta um mundo ultra tecnológico onde a tecnologia é minimalista e os robôs também se tornaram, a ponto de parecerem criaturas orgânicas de outro planeta. David é acordado de sua hibernação no fundo da água e lhe é concedido um último desejo, ficar com sua mãe em uma simulação recriada pela tecnologia futura.

David, ironicamente, se torna o mais parecido de um humano possível num futuro onde os traços humanoides se perderam. E em sua hibernação é tratado pela sua mãe que o rejeitou por não ser humano, como um humano completo, mas mais do que isso como um filho de verdade.

Neste ato, o ritmo volta a ficar lento, com visuais mais simples, embora altamente tecnológico.

A estrutura da Jornada do Herói

Quando Joseph Campbell escreveu “O herói de Mil Faces”, ele identificou vários pontos importantes presentes nas histórias do mundo que as conduziam, estes pontos viraram uma espécie de guia para os escritores produzirem suas histórias.

Reforçamos novamente o uso de metáforas, pois apesar de sua teoria do Monomito fazer referência ao herói medieval, ela pode ser aplicada à qualquer tipo de história.

Técnicas de storytelling
Reprodução: Life is Strange, Square Enix e Don’t Nod.

A estrutura de 3 atos, na verdade, é uma versão simplificada da estrutura que Joseph Campbell observou e colocou em seu livro. Composta por 12 fases ou momentos na história.

Para a observação da estrutura, vamos utilizar um jogo que ganhou notoriedade por sua narrativa cativante e impactante: Life is Strange (2015), note que haverá spoilers.

O mundo comum

Aqui somos apresentados ao protagonista (herói da jornada) e seu mundo. Suas atividades mundanas. Em Life is Strange conhecemos Max Caulfield, uma estudante de fotografia tímida que adora ouvir música e, inicialmente, se isolar no seu mundo enquanto reflete sobre sua nova vida em Arcadia Bay.

O chamado à aventura

Aqui, é o primeiro contato do protagonista com o conflito em questão. Um evento inesperado ou disruptivo como uma ameaça à vida ou filosofia o tira da zona de conforto. No caso, Max vê sua amiga ser baleada e descobre que possui a habilidade de manipular o tempo.

Recusa do chamado

A recusa quer dizer que o herói pode ser relutante quanto à sair da zona de conforto ou aceitar a aventura, por medo ou insegurança. Em Life is Strange, Max questiona seu poder e em diversos momentos e pondera se usa-lo é a melhor forma de lidar com a situações.

Encontro com o mentor

Neste momento o herói encontra um mentor que lhe ajuda com conselhos, treinamento ou itens para enfrentar a sua jornada. O mentor, pode ser uma pessoa de fato, um evento ou até mesmo um objeto.

No jogo, o mentor da Max está oculto, mas observando bem podemos concluir que se trata dela mesma e uma necessidade reflexiva de salvar sua amiga Chloe da morte ao descobrir que pode viajar no tempo e ter visto o ocorrido que a levaria a morte. Ela mesma percebe, em um censo de altruísmo que deve salvá-la.

Em Life is Strange, em muitos momentos, Max age como sua própria mentora ao descobrir fatos sobre o mundo e pessoas ao seu redor e poder voltar no tempo (com mais sabedoria e itens) para lidar com as situações.

A travessia do primeiro limiar

Ao se ver encurralado ou mesmo aceitando por conta próprio desde o princípio o herói finalmente decide aceitar o chamado à aventura e atravessa a fronteira para o novo mundo. Neste ponto, ele deixa o mundo comum para trás e entra em uma nova realidade com novas regras e desafios.

Max entende melhor seu poder e passa à usa-lo com frequência em situações do cotidiano, assumindo de vez a nova realidade com sua habilidade.

Provas, aliados e inimigos

Após atravessar o primeiro limiar, seu mundo muda, o herói enfrenta uma série de desafios, encontra aliados e também inimigos. Essas provações servem para testar suas habilidades, sua coragem e seu caráter.

As provas das habilidades de Max, os aliados como Chloe e outros personagens e inimigos como Nathan Prescott, e até mesmo o seu próprio poder, são apresentados e desenvolvidos ao longo da jornada de Max. Ao mesmo tempo que o misterioso assassinato de Rachel Amber vai sendo desvelado e servindo como mais um desafio para Max resolver ao se conectar com sua própria jornada.

A aproximação da caverna oculta

O herói se aproxima do clímax de sua jornada, enfrentando seus maiores medos e se prepara para o desafio mais difícil. Este é o ponto onde ele precisa reunir toda sua força e determinação.

Max descobre o quarto escuro, local onde o assassino testa e mata suas vítimas e encontra o suposto responsável pela morte de Rachel Amber e o que vêm acontecendo nas festas do Clube Vórtex.

A provação traumática

Quando o protagonista encara o seu maior desafio em sua jornada, que resultará em um grande impacto, em mortes simbólicas ou literais e suas habilidades e capacidades são testadas até o limite.

Max e Chloe são pegas pelo verdadeiro assassino da história e descobrem toda sua farça, Chloe é morta e Max deve enfrentá-lo, ao mesmo tempo que o entende, ela é levada ao limite de uso dos seus poderes e raciocínio lógico até encontrar um meio de superar o vilão.

A apoteose ou a recompensa

Após superar a provação, o herói recebe uma recompensa, que pode ser um objeto valioso, conhecimento, poder ou uma nova percepção sobre si mesmo ou o mundo. Essa recompensa é o objetivo pelo qual o herói lutou.

Max vence o vilão e garante sua prisão e como recompensa obtém a informação de sua verdadeira personalidade e consegue usar essa informação para reescrever a história com seu poder. Ela cria uma realidade positiva onde supostamente tudo deu certo, ela ganha o concurso de fotografia e consegue evitar a maior parte das tragédias.

O caminho de volta

O herói começa sua jornada de retorno ao mundo comum. No entanto, esse retorno não é isento de perigos; ele pode enfrentar novos desafios ou ter que lidar com as consequências de suas ações.

Max, porém, descobre que nessa realidade alternativa um de seus objetivos não é cumprido, e quando tudo parecia bem, ela vê que sua amiga Chloe ainda corre perigo de vida.

A ressureição do herói

Antes de retornar completamente, o herói enfrenta um último teste que simboliza sua transformação final. Esta etapa representa uma morte e renascimento simbólicos, onde o herói emerge como uma nova pessoa, totalmente transformada pela jornada.

Max literalmente enfrenta a consequência de suas ações, o tornado que um dia fora somente uma visão e deve fazer a fatídica escolha entre salvar a pessoa que ama ou uma cidade inteira da morte.

O retorno com o elixir

O herói retorna ao mundo normal, trazendo consigo o “elixir” (seja um objeto, conhecimento, sabedoria ou uma solução para o problema que originalmente o enviou na jornada). Esse “elixir” beneficia não apenas o herói, mas também a comunidade ou o mundo ao seu redor.

Independente da escolha final em Life is Strange, Max sairá transformada, entenderá de vez a capacidade destrutiva de seu poder, e embora haja uma perca muito grande em qualquer um deles, o seu “elixir” é a resposta para os demais problemas que encontrou em sua jornada, todo o conhecimento do que iria acontecer, ajuda a prevenir as tragédias em Arcadia Bay. Beneficiando a si e sua amiga ou aos cidadãos da cidade.

Essa estrutura pode ou não ser encarada da forma que trouxemos aqui nessa leitura, o importante é tentar aborver o que é a jornada do herói de Joseph Campbell, que é somente um guia pra estruturar a história e não necessariamente deve ser seguida a risca.

O uso do storytelling em outras áreas

Como dissemos o storytelling é sobre a forma que contamos a história, sua estrutura, e ela pode ser aplicada à outras áreas, como marketing, jornalismo, educação e entretenimento. Chegamos a dar exemplos, mas vamos sondar como cada uma dessas áreas entende e usa a contação de história.

Storytelling no marketing

Conexão emocional é um dos fortes do storytelling no marketing, isto porque a forma que a história é contada pode conectar ao comover ou em forma de humor, o consumir de determinado produto ou marca. Esta conexão a torna mais memorável.

Assista a propaganda da Nike com tom épico de superação que convida as pessoas à serem imbatíveis e incansáveis em perseguirem seus objetivos a todo custo.

No mesmo ritmo as marcas ganham personas, com vontades e filosofias que, se validadas pelo consumidor, geram empatia. É só lembrar como muitas marcas tentam humanizar o contexto de um produto ao dizer que o que a empresa quer com ele é que o cliente seja feliz, ou algo do tipo.

Esta humanização da marca é capaz de gerar diferenciação, pois ao ganhar uma personalidade, ela também ganha uma identidade que se diferencia de outras marcas. Não é necessário dizer que se tudo for bem conduzido a marca terá engajamento e confiança do público.

Da merma forma que em histórias fictícias, as histórias no marketing também possuem personagens (que podem ser pessoas fictícias, o próprio público ou mesmo o produto), conflito (sendo muitas vezes o problema que o produto ou serviço resolve).

Para que a história seja conduzida com sucesso o marketing da marca deve transmitir autenticidade com seus valores em uma mensagem que, embora possa não ser direta, deve ser clara, para evitar confusões e interpretações ambíguas, o que pode resultar em uma catástrofe para a empresa.

Exemplo clássico: Nike em sua campanha “Just Do It”, que incentiva as pessoas a se superarem, modelando atletas esportivos reais ou pessoas comuns que usam seus produtos para enfrentar os desafios (normalmente associados à exercícios), passando uma mensagem de determinação e superação, o que se alinha com sua filosofia e por fim, tem força para conectar o público com seus produtos e essa mensagem.

Storytelling no jornalismo

No jornalismo as técnicas do storytelling são utilizadas sobretudo em reportagens ou documentários complexos, longos ou que precisam de uma delicadeza e humanidade para serem tratadas. Troca-se a notícia formal, objetiva e direta, por uma abordagem envolvente que capta o público.

Storytelling em diferentes áreas

Em assuntos políticos, por exemplo, a contextualização utilizando uma história marcante, pode facilitar o entendimento das tramas políticas, tornar os fatos mais memoráveis, criar empatia. Pegue uma notícia de um crime complexo que repercutiu e veja como os noticiários tratam sua história.

Storytelling na educação

Na educação a forma de contar uma história pode fazer muito mais do que deixar os alunos engajados em uma informação ou facilitar a aquisição de conhecimentos, tornando a educação mais significativa e dinâmica. Ela reflete diretamente no desenvolvimento da criatividade posterior para resolução de problemas e da mesma forma em habilidades sociais.

Storytelling em diferentes áreas

Falar sobre matemática, física ou química, por exemplo, pode ser uma tarefa muito mais interessante, pois muitas vezes estas áreas lidam com conceitos abstratos que não podem ser observados no espaço. O mesmo acontece com o enriquecimento da linguagem e vocábulos.

Em conclusão

Entender todos os conceitos e implicações do storytelling pode nos dar a habilidade de contar histórias de maneira cativante. Ao utilizar eles para levar o leitor de um ponto A até um ponto B de maneira mais fluida, cômica ou emocionante, usando a criatividade como norteador e as estruturas narrativas como base para a contação da história, fazemos a nossa história ser vista e lembrada de outra forma. Este é o poder de contar histórias e quanto mais se pratica, lê e se informa sobre o assunto (assim como você está fazendo agora), mais melhoramos estas habilidades.

Esperamos que gostem deste material e que, assim como na finalidade do storytelling, ele também tenha sido significante, recompensador e lhe conduzido bem pela história da arte de contar histórias.

Acompanhe a Cultura Pixel e se mantenha conectado no mundo da comunicação e design. Aproveite para assinar a nossa Newsletter e receber as novidades pelo e-mail.

Notícias Relacionadas

origem da bauhaus

O que foi a Bauhaus: a Escola de artes que mudou o design…

A Bauhaus é uma das Escolas de design mais influentes do século XX, não para tanto, pois leva o título…

pixel art

A história da pixel art ou a breve história dos videogames

A pixel art ganhou uma relevância nas últimas décadas, sobretudo com a ascensão do mercado de jogos independentes, e, embora…

O que é a literatura de cordel, gênero que inspirou a abertura da…

O que é a literatura de cordel, gênero que inspirou a abertura da…

Mesmo tendo sido um movimento com bastante expressão no passado, a literatura de cordel, juntamente com a xilogravura, caminha de…

o que é grid

O que é grid e como ele ajuda a compor melhores designs

Tá bom, então você é um designer e quer melhorar a composição das suas peças gráficas, ou é um entusiasta…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *